sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Projeto de Lei ! Ponto para o Deputado !!!!!

Um projeto de lei que está em tramitação na Assembleia Legislativa de Pernambuco pode determinar que condomínios e restaurantes coletem óleo de fritura para destinar à reciclagem, evintando obstrução da rede de esgoto e a poluição dos rios. Tomara que essa seja uma lei "que pega". Coisas do nosso Brasil!

Confira  o projeto no link abaixo.

http://www.alepe.pe.gov.br/paginas/?id=3598&paginapai=3597&numero=200/2011&docid=2D583A5DBBC027BF0325787700746D9D

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Óleo de fritura - o problema tem solução ?


Ele está presente na grande maioria nos lares brasileiros, em alguns serve para temperar, em outros para fritar, mas seu final geralmente é o mesmo: o ralo da pia ou o cesto de lixo. Nunca pesou tanto na consciência aquela coxinha frita ou o franguinho empanado a não ser pelo pessoal que curte um regime, e olha que não é só na consciência que há tempos pesa a questão do óleo de cozinha usado, no meio ambiente pesa bem mais!
Os óleos vegetais, embora muitos desconheçam, são outros grandes causadores de danos ao meio ambiente quando descartados de maneira incorreta. Vamos falar um pouco sobre o assunto e dar dicas do que fazer.

O que são óleos vegetais?

Os óleos e gorduras são, por definição, substâncias que não se misturam com a água (insolúveis) e podem ser de origem animal ou vegetal. O óleo vegetal, que é o que dá origem aos óleos de cozinha, pode ser obtido de várias plantas, ou sementes, como o buriti, mamona, soja, canola, girassol, milho, etc.
Sua constituição química é composta por triglicerídeos, que são formados da condensação entre glicerol e ácidos graxos. A diferença entre gordura e óleo é tão somente seu estado físico, em que a gordura é sólida e o óleo é líquido, ambos a uma temperatura de até 20°C.

O que ele pode provocar?

Agora que sabemos o que é o óleo vegetal podemos falar sobre os malefícios que este provoca quando lançado na natureza sem nenhum cuidado.
O óleo de cozinha usado, quando jogado diretamente no ralo da pia ou no lixo, polui córregos, riachos, rios e o solo, além de danificar o encanamento em casa. O óleo também interfere na passagem de luz na água, retarda o crescimento vegetal e interfere no fluxo de água, além de impedir a transferência do oxigênio para a água o que impede a vida nestes sistemas.
Quando lançado no solo, no caso do óleo que vai para os lixões ou aquele que vem junto com a água dos rios e se acumula em suas margens, este impermeabiliza o solo, impedindo que a água se infiltre, piorando o problema das enchentes.
Um litro de óleo de cozinha pode poluir certa de 10.000 litros de água, mas algumas estimativas dizem que um litro de óleo pode poluir até um milhão de litros de água (esta quantidade de água é aproximadamente o que uma pessoa consome em 14 anos). A poluição pelo óleo faz encarecer o tratamento da água (até 45%), além de agravar o efeito estufa, já que o contato da água poluída pelo óleo ao desembocar no mar gera uma reação química que libera gás metano, um componente muito mais agressivo que o gás carbônico.
Se isto não for o suficiente para convencê-lo do mal que se faz ao descartar o óleo indevidamente, saiba que ele também provoca o entupimento da rede de esgotos e do encanamento de sua casa, o que pode lhe trazer prejuízos no bolso.

Por que só agora se fala nele ?

Esta é uma pergunta interessante. O óleo de cozinha sempre esteve ao nosso lado, seja na fritura ou no tempero da salada, e só agora é que se começa a falar nos problemas que este causa. Por que isto?
Bom, na verdade já há algum tempo se fala sobre o assunto, porém só agora é que ele tomou força, principalmente na mídia. Outro motivo é o fato de que nossos rios estão praticamente esgotados pela poluição, tanto industrial quanto domiciliar. Mesmo os mananciais de onde é retirada a água que abastece os grandes centros urbanos ou estão poluídas ou em grande risco. Com mais escassez de água é claro que uma questão tão importante quanto a poluição provocada pelo óleo de cozinha começa a ser mais debatido, já que sua resolução não depende em si de grandes investimentos, mas da simples mudança de hábitos da população (o que em grande parte das vezes não é tão simples assim) e da ação de organizações que possam dar uma destinação mais apropriada através de atividades de certa forma simples, como o aproveitamento para produção de sabão, por exemplo, que pode ser feito inclusive em casa.
Como sempre a questão econômica é um dos fatores chave. Quanto mais contaminada é a água dos reservatórios que servem as cidades, mais caro fica o seu tratamento, além disto, o entupimento dos sistemas de esgoto gera prejuízos. Como em inúmeros casos certos setores corporativos começam a perceber que sai mais barato preservarmos recursos e investir em educação do que ter de “consertar” as coisas.
Outro fator é a tomada de consciência cada vez maior da sociedade civil quanto ao fato de que todos são responsáveis pelo meio ambiente, e que isto não é obrigação apenas de governos e empresas, e sim de cada um.
Como se aproveita atualmente o óleo usado?
O óleo usado pode ser utilizado na produção de sabão em pedra, detergente, massa de vidro, biodiesel e até mesmo componentes para fertilizantes.
Amostras dos óleos encaminhados são tiradas e analisadas. Antes de seguir para a reciclagem o óleo passa por processos de filtração e desumidificação, a fim de retirar impurezas. Após etapas de aquecimento e desumidificação o óleo é classificado por acidez e índice de peróxidos e então encaminhado para a reciclagem.
Vamos falar um pouco sobre o Biodiesel, que é uma de suas destinações mais importantes.

Biodiesel

Segundo o Laboratório de desenvolvimento de tecnologias limpas de Ribeirão Preto, o biodiesel é um biocombustível 100% renovável e alternativo ao diesel derivado do petróleo, além de evitar o lançamento dos óleos usados diretamente na natureza, acarretando os malefícios já citados anteriormente.
Outras vantagens do biodiesel é evitar uma parte do lançamento de enxofre na atmosfera, substância presente no diesel de petróleo e que é um dos componentes para a chuva ácida, diminuir os índices de emissão de dióxido de carbono (CO2) e contribuir para a diminuição das importações de óleo diesel, tornando o país ainda mais autossuficiente energeticamente.
Sua fabricação se dá através de um processo chamado transesterificação, que é uma reação química entre óleos vegetais (novos ou usados) e álcool de cana de açúcar ou metanol (álcool que tem origem no gás natural ou petróleo). Este processo permite que o biodiesel seja também biodegradável.
É cerca de 80% o aproveitamento do óleo usado na conversão para biodiesel, ou seja, 1 litro de óleo pode resultar em, aproximadamente, 800 ml de biodiesel. O processo também gera o glicerol, uma substância empregada nas indústrias e com usos farmacêuticos, alimentícios, perfumaria, plástico e muitos outros.
No Rio de Janeiro, o projeto PROVE já transforma o óleo de cozinha em biocombustível através de parcerias com cooperativas e secretaria de meio ambiente do Rio de Janeiro. Uma refinaria em Bonsucesso faz o processamento do óleo recolhido e, além de gerar renda para as cooperativas (estimativa de 2,7 milhões por ano), contribui para reduzir a poluição nos rios, da Baía de Guanabara e ajuda a diminuir o custo do tratamento da água.

O que fazer com o óleo usado?

A primeira medida a ser tomada é armazenar as sobras da fritura em vez de jogá-la diretamente no ralo ou na lixeira. Este armazenamento pode ser feito em uma garrafa pet com tampa, por exemplo. Não utilize garrafas de vidro, pois esta pode quebrar e, além de derramar seu conteúdo, provocar acidentes.

Tudo bem, vamos armazenando e armazenando o óleo e daí? Vamos fazer um estoque em casa de garrafas cheias de óleo?

Claro que não, o passo seguinte é encaminha-lo para uma destinação adequada, seja para fazer biodiesel, seja para sabão ou outros. Existem Ongs que já trabalham com a reciclagem de óleo.

Referência: 
http://www.sorocaba.unesp.br/
Livreto - Biodiesel em casa e nas escolas - do Laboratório de desenvolvimento de tecnologias
limpas de Ribeirão Preto, SP
Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Matéria da TV COMPESA sobre o convênio entre a Compesa e a ASA

No dia 23 de julho foi ao ar uma matéria realizada pela TV COMPESA sobre o projeto de coleta de óleo de cozinha utilizado, que implementei em alguns condomínios. A reportagem trata da parceria firmada recentemente entre a ASA e a COMPESA, visando aumentar a quantidade de condomínios interessados em coletar o óleo de cozinha para reciclagem. No link abaixo você pode conferir a matéria na íntegra.







sábado, 30 de julho de 2011

Matéria com a TV Jornal sobre o convênio entre a Compesa e a ASA

No dia 27 de julho foi ao ar uma matéria realizada pela Tv Jornal sobre o projeto de coleta de óleo de cozinha utilizado, que implementei em alguns condomínios. A reportagem trata da parceria firmada recentemente entre a ASA e a COMPESA, visando aumentar a quantidade de condomínios interessados em coletar o óleo de cozinha para reciclagem. No link abaixo você pode conferir a matéria na íntegra. 


terça-feira, 26 de julho de 2011

Matéria do Blog de Ciência e Meio Ambiente do NE10


Campanha estimula coleta de óleo de cozinha em prédios




Publicado em 24.07.2011, no Jornal do Commercio. Texto: Lorena Tapavicsky, da equipe de Cidades. Foto: Rodrigo Lobo/ JC Imagem, em 05.06.2009.
Moradores de edifícios com mais de 20 apartamentos da Região Metropolitana do Recife (RMR) não têm mais desculpa para deixar de reciclar o óleo de cozinha usado. A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) está cadastrando os condomínios interessados em receber um coletor da empresa de limpeza ASA. O serviço é gratuito e o óleo recolhido vira matéria-prima para a produção de sabão.
Para se inscrever, basta que o síndico do prédio vá até uma das dez lojas da Compesa no Grande Recife e preencha um formulário. O cadastro também pode ser feito pelo telefone 0800-081-0195. “Após a inscrição, a ASA instala os coletores. Quando estiverem cheios, o síndico liga para a empresa recolher”, explicou a gerente de Relacionamento com o Cliente da companhia, Fabiana Nascimento. O óleo de cozinha descartado deve ser sempre guardado em garrafas PET.
Além das questões de sustentabilidade e preservação do meio ambiente, a reciclagem ajuda a minimizar o problema de tubulações entupidas. “A gordura que é jogada no ralo provoca obstruções nas tubulações e nas redes coletoras de esgoto da Compesa. Isso causa prejuízos tanto para os proprietários que gastam com manutenção do ramal, como para o meio ambiente”, disse a gerente. Segundo ela, cerca de 70% das solicitações que a Compesa recebe para serviços de manutenção são decorrentes do despejo indiscriminado de óleo em ralos e pias.
A Compesa e a ASA já tinham uma parceria para reciclar óleo de cozinha. De janeiro até o começo deste mês, cerca de 207.690 litros haviam sido recolhidos. A expectativa é de que a quantidade de óleo descartada aumente cerca de 30%. Além disso, a Compesa vai ampliar o número de lojas que recebem o material, de cinco para oito unidades na RMR e uma em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata.
No prédio da médica Graça Sobral, na Torre, Zona Oeste do Recife, há cerca de dois anos é realizada a coleta, mas nem todos os moradores aderiram. “Essa nova iniciativa é boa, principalmente para estimular mais pessoas a participarem do descarte consciente.”

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Óleo de cozinha será coletado em prédios da RMR pela COMPESA

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR



A partir da próxima segunda-feira (18), a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), em parceria com a ASA, assume a coleta de óleo de cozinha em prédios e condomínios da Região Metropolitana do Recife (RMR). O material é uma das principais causas de entupimentos de esgotamento sanitários nessa região, o que eleva os custos de manutenção dos sistemas operados pela empresa.

"Queremos deixar claro que jogar gordura no ralo provoca obstruções nas tubulações dos edifícios e nas redes coletoras de esgoto, gerando prejuízos para todos, principalmente para o meio ambiente", explica a gerente de Relacionamento com o cliente da Compesa, Fabiana Nascimento. Há cerca de seis meses, a coleta de óleo era feita de forma espontânea por interessados no direcionamento correto do material, que era entregue em garrafas PET a uma das lojas de atendimento da Compesa, chegando a 207.690 litros coletados neste período.

Com a parceria entre as empresas, o condomínio que quiser participar da iniciativa ambiental deverá levar, através do seu representante legal, a conta de água do prédio em questão a uma das lojas de atendimento. "A ASA irá instalar gratuitamente os coletores, que depois serão recolhidos pela empresa também a custo zero", afirma a gerente.

A adesão ao serviço também será gratuita, mas o programa é destinado apenas às edificações que tiverem, no mínimo, 20 apartamentos. Após coletado, o óleo se transformará em matéria-prima para a produção de sabão.

Lojas de atendimento da Compesa:
Aurora, Boa Viagem, Dois Irmãos, Encruzilhada, Expresso Cidadão Cordeiro, Expresso Cidadão Peixinhos, Largo da Paz, Paulista, Prazeres e Porto de Galinhas.

Teleatendimento da Compesa:
0800 081 0195

Por Raquel Monteath, com informações da assessoria de imprensa.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Enquete

Participe da enquete ao lado dizendo se você sabe os males que o óleo de cozinha utilizado e jogado na pia de sua casa causa ao meio ambiente.

Pograma ASA Mundo Limpo Vida Melhor

 (Clique na imagem para ampliar)
 (Clique na imagem para ampliar)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Como coletar e armazenar o óleo de cozinha utilizado?


É fácil, basta esperar o óleo esfriar e com o auxílio de um funil coloca-lo em uma garrafa de refrigerante. Quando a garrafa estiver cheia, basta coloca-la dentro do coletor!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

A Religião e o Meio Ambiente, uma parceria que dará bons frutos !!!

Domingo 13 de Fevereiro de 2011, dia chuvoso e dia de orar, dia de pedir a Deus e agradecer as bênçãos recebidas. Certo? Certo! Mas além do culto, hoje foi dia de palestra ambiental na Igreja Presbiteriana do Cordeiro.
Fui convidado a dar uma palestra sobre a importância de não jogar o óleo de cozinha nas pias de nossas residências. A palestra foi muito boa, fui muito bem recebido e as pessoas estavam interessadas.
Aproveito este espaço para agradecer ao convite, me coloco a disposição novamente e peço para que as pessoas multipliquem a mensagem, divulguem a ação e passem a guardar o óleo utilizado nas cozinhas de suas residências.
Que a iniciativa da Igreja Presbiteriana do Cordeiro sirva de exemplo, e que o Templo de nossas orações seja também uma Escola Ambiental, um local onde se ensina a preservar os dois presentes que recebemos de Deus, nossas vidas e nosso planeta!
Muito obrigado aos Irmãos da Igreja Presbiteriana do Cordeiro!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Publicação científica evidencia impactos ambientais do óleo de cozinha.

Dando continuidade à proposta deste blog, temos a seguir um texto extraído de um artigo científico publicado no evento INTERNATIONAL WORKSHOP ADVANCES IN CLEANER PRODUCTION. Esse trecho do artigo trata dos impactos do óleo de cozinha ao Meio Ambiente.


Conforme Reis et al (2007), o óleo utilizado repetidamente em frituras por imersão sofre degradação, acelerada pela alta temperatura do processo, tendo como resultado a modificação de suas características físicas e químicas. O óleo se torna escuro, viscoso, tem sua acidez aumentada e desenvolve odor desagradável, comumente chamado de ranço, passando à condição de exaurido, quando passa a não prestar para novas frituras, em função de conferir sabor e odor desagradáveis aos alimentos, bem como adquirir características químicas comprovadamente nocivas à saúde. Não havendo utilização prática para os residuais domésticos e comerciais, em geral são lançados na rede de esgotos. O despejo de óleo de fritura provoca impactos ambientais significativos, como os indicados a seguir: Nos esgotos pluviais e sanitários, o óleo mistura-se com a matéria orgânica, ocasionando entupimentos em caixas de gordura e tubulações; Lançado diretamente em bocas-de-lobo, o óleo provoca obstruções, inclusive retendo resíduos sólidos. Em alguns casos a desobstrução de tubulações necessita do uso de produtos químicos tóxicos; Na rede de esgotos, os entupimentos podem ocasionar pressões que conduzem à infiltração do esgoto no solo, poluindo o lençol freático ou ocasionando refluxo à superfície; Em grande parte dos municípios brasileiros há ligação da rede de esgotos cloacais à rede pluvial e a arroios (rios, lagos, córregos). Nesses corpos hídricos, em função de imiscibilidade do óleo com a água e sua inferior densidade, há tendência à formação de películas oleosas na superfície, o que dificulta a troca de gases da água com a atmosfera, ocasionando diminuição gradual das concentrações de oxigênio, resultando em morte de peixes e outras criaturas dependentes de tal elemento; Nos rios, lagos e mares, o óleo deprecia a qualidade das águas e sua temperatura sob o sol pode chegar a 60ºC, matando animais e vegetais microscópicos; Quando ingresso aos sistemas municipais de tratamento de esgotos, o óleo dificulta e encarece o tratamento; No ambiente, em condições de baixa concentração de oxigênio, pode haver “metanização” (transformação em gás metano) dos óleos, contribuindo para o aquecimento global.

Fonte/Autores : O. S. R. Pitta Junior , M. S. Nogueira Neto , J. B. Sacomano , J. L. A. Lima

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Cartilha do Programa Ambienta da ASA

O Programa Ambiental Mundo Limpo, Vida Melhor, da ASA, disponibiliza o download de uma cartilha para crianças através  do link abaixo. Baixe a cartilha e divulgue no seu bairro! http://www.asanet.com.br/v2/arquivos/pdf/cartilha_mundo_limpo.pdf

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Os 3 R's do Meio Ambiente



Reduzir o consumo, Reutilizar e Reciclar !


O que pode ser feito, além da reciclagem?

Na verdade, pela política dos "3Rs", reciclar vem por último.
Podemos fazer mais!
Reduzir, Reutilizar e Reciclar são conceitos que, uma vez implantados na nossa rotina, farão uma grande diferença no meio ambiente em que vivemos.


Reduzir:

O antônimo de desperdício é economia. Não faz sentido usar mais do que se necessita. Às vezes não percebemos isso e não fazemos conta dos prejuízos que decorrem desses atos para nós mesmos e, no caso em questão, para todo o ecossistema. Observe que atitudes simples podem evitar o desperdício, gerando economia:
- Evite pegar mais saquinhos dos que os necessários no mercado;
- Deixe de valorizar embalagens supérfluas que fazem um grande volume para chamar a atenção ou são difíceis de reciclar;
- Estude o uso de objetos duráveis no lugar dos descartáveis;
- Revise texto no computador antes de imprimir;
- Não aceite folhetos na rua ou no carro, se não forem do seu interesse;
- Seja racional no uso da água quando for tomar banho, ao escovar os dentes, fazer a barba,    lavar o quintal ou o carro. Torneira aberta sem uso é água limpa que vai para o esgoto;
- Desligue a luz do ambiente onde não houver ninguém;
- Não ponha no prato mais do que você vai comer e não faça comida para jogar fora;
- Pesquise receitas de alimentos a base de cascas de frutas e talos e folhas de verduras.

Reutilizar:

Aqui a criatividade conta muito, é um estímulo para reduzir o lixo e fazer economia:
- Use as duas faces das folhas de papel para escrever ou imprimir;
- Reaproveite envelopes, sacolas, papéis de embrulho, saquinhos de supermercado e embalagens;
- Use frascos, potes, garrafas, caixas e vasilhas para guardar utensílios;
- Aproveite a água com sabão que foi usada para lavar roupas, lavando o quintal ou a calçada;
- Conserte aparelhos elétricos ou mecânicos antes de comprar novos;
- Reforme roupas, calçados e móveis;
- Quando finalmente for repor objetos por novos, troque-os em brechós, sebos ou faça doações para outros utilizarem.


:: Valorize os reciclados ::

É importante não ter preconceitos com os reciclados. Usamos, sem saber, muito material reciclado - roupas, calçados, tapetes, pias, embalagens, pregos e muitos outros.
Além disso, os negócios gerados a partir da reciclagem estão fazendo aparecer produtos similares aos que são feitos com matéria prima virgem e merecem nossa atenção. Valorize e considere com carinho a aquisição de produtos reciclados.

:: Conclusão ::

Hoje temos uma imensa população habitando o planeta, ainda que de forma heterogênea. Uma população que consome muito e que, portanto, usa e produz materiais que são descartados.
Temos, o quanto antes, que destinar corretamente esses resíduos, redirecionando o volume do lixo produzido para a manufatura de novos produtos.
Mais do que uma moda ou uma preocupação com o meio ambiente, a reciclagem está se transformando em uma nova concepção de negócios. E não se trata só da criação de empregos ou fabricação de produtos. Há também que se considerar o ganho de imagem de empresas com gestão ambiental, de seus funcionários que são mais motivados e responsáveis. Está chegando o momento em que as preocupações ambientais serão uma obrigação na sociedade. Aproveite enquanto ainda é um diferencial para se destacar. Experimente!

fonte: Abrelpe - www.abrelpe.com.br

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Primeira enquete

Participe da enquete respondendo se você sabe os males que o óleo de cozinha usado causa ao meio ambiente.